Você não escolhe, apenas ela surge, assim.
Por um espermatozóide nojento que chega ser um feto, sendo mais nojento, e mesmo assim ele cresce dentro de um alguém que irá amá-lo mais que a própria vida. Sua respectiva mãe.
E cada vez você cresce mais, você vai tentando se tornar independente. A segunda e a mais emocionante sensação, tirando o parto, acredito eu, que ainda não sou mãe. É a primeira vez que seu filho fala, e anda, é o momento que você realmente percebe o quanto ele cresce, e consegue pedir as coisas, e aprender palavras novas, e poder correr atrás do cachorrinho que logo-logo os pais irão comprar pra ele, pra ser o fiel e incrível amigo-cão.
Com cinco anos você acha que é o super homem, ou a mulher maravilha. Com os doze anos, você quer usar os batons da sua mãe, ou ir num estádio de futebol com o seu pai, torcer pelo seu time, que provavelmente ainda é influenciado pelo seu “velho”.
E assim a banda toca, você quer ser um astro do rock, ou as barbies não são a mesma coisa que antes.
E a maquina, ser humano cresce. Começa a pensar no futuro, em faculdades, ou apenas no descanso depois dos longos anos estudando sem parar nem um aninho pra ficar “de boa” pensando na vida. E você hoje trabalha, se esforça, amanhã se casa, semana que vem tem filhos, daqui um mês se aposenta e aproveita os frutos do seu esforço, do seu trabalho, da sua vida.
A vida parece que cabe nas linhas.
A família parece que cabe nas linhas.
A vida é muito além de palavras lembranças, pensamentos e saudade.
A família são os seres que você jamais deve separar esse elo além do que, é algo que não se escolhe, é um jogo de dados e espero que você tenha sorte, afinal você ganhará muito.
Acho que talvez, família seja apenas família.
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