domingo, 16 de março de 2008

Bacanérrimo

Ser brotinho é adorar. ADORAR o impossível.
Ser brotinho é detestar. DETESTAR o possibel.
É acordar ao meio-dia com uma cara horrivel, comer somente e lentamente uma fruta meio verde, e ficar de pijama telefonando até a hora do jantar, e não jantar, e ir devorar um sanduiche americano na esquina, tão estranha é a vida sobre a terra.
Ser brotinho é não usar pintura alguma, às vezes e ficar de cara lambida, os cabelos desarrumados como se ventasse forte, o corpo todo apagado dentro de um vesitdo tão de propósito sem graça mas lançando fogos pelos olhos. Ser brotinho élancar fogo pelos olhos.
É viver a tarde inteira, em uma atitude esquemática, a contemplar o teto, só para poder contar depois que ficou a tarde inteira olhando para cima, sem pensar em nada.
É dizer a palavra feia precisamente no instante em que essa palavra se faz impredcidivel e tão inteligente e natural.
É também falar legal e bárbaro com um timbre tão por cima das vás agitações humanas, uma inflexão tão certa de que tudo nete mundo passa depressa e nãotem a menor importância.
Amanhecer chorando, anoitecer dançando.
Ter horror de gente morta, ladrão dentro de casa, fantasmas e baratas.
Ter compaixão de um só mendigo entre todos os outros mendigos da Terra.
Permancer apaixonada a eternidade de 1 mês por um violinista estrangeiro de quinta ordem.

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